Talvez o que esteja faltando não seja resposta, seja fé

Toda vez que ouço a história de Jairo e da mulher do fluxo de sangue, meus olhos marejam. Porque é impossível não se emocionar diante de uma fé tão viva, tão concreta.

Ambos viveram algo em comum: fé que se move. Jairo se ajoelhou diante de Jesus e implorou pela vida da filha, porque sabia que só Ele poderia restaurá-la. E aquela mulher, mesmo depois de anos de dor e rejeição, acreditou que bastava tocar na barra da túnica para ser curada. E foi.

Em meio a uma multidão que o apertava, Jesus sentiu o toque dela. Sentiu a fé. E isso me faz pensar: há algo de poderoso em uma fé que transborda, aquela que não se limita a palavras, mas que age, se entrega, acredita mesmo quando tudo parece contrário.

E aí, eu me pergunto: será que a minha fé tem sido maior que os meus medos? Porque, sinceramente, eu me pego duvidando às vezes. Me preocupando com coisas que pra Ele não são nada. E sabendo disso, eu deveria me preocupar menos… “surtar” menos.

Mas é justamente nesses momentos que Deus me lembra: a fé não é sobre controlar, é confiar. É sobre se entregar. Sobre estar inteira nos braços d’Ele, o amor mais puro, mais fiel e mais seguro do mundo.

Atenciosamente, Lari.

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