A fé não nos torna imunes à dor, mas nos fortalece para atravessá-la

Ontem, conversando com meu parceiro, refletimos sobre algo que muitas vezes passa despercebido: quando enfrentamos situações difíceis, é comum vermos pessoas colocarem a existência ou o amor de Deus em dúvida.

E a justificativa, às vezes, vem assim: “Mas eu estou sempre orando, sempre adorando, sempre falando de Deus…” Só que existe um risco nisso: cair no piloto automático e adorar a Deus apenas com os lábios, não com o coração.

Quem nasceu e cresceu na fé sabe como isso pode ser automático. É como se, por termos conhecido o amor de Cristo desde cedo, acreditássemos estar imunes ao sofrimento. Mas não é isso que Jesus nos ensinou. Ele mesmo disse: “No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

A fé não nos blinda das dores da vida, mas nos dá ânimo para suportá-las. O chamado de Deus não é para uma adoração automática, mas para uma confiança viva, que permanece mesmo quando a vida aperta.

Que neste domingo a gente se lembre: adorar é mais do que palavras, é confiar em Deus de todo o coração, mesmo em meio às lutas.

Atenciosamente, Lari.

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