Você já sentiu vontade de comprar algo que nem precisava? Ou percebeu que, mesmo vendo um conteúdo bom, simplesmente não tinha energia pra interagir com ele?
A verdade é que, muitas vezes, o nosso corpo já decidiu por nós, antes da gente entender o porquê. E foi exatamente por isso que eu decidi estudar neurociência aplicada ao consumo e ao marketing.
Porque, como comunicadora e estrategista de conteúdo, eu precisava entender o que acontece antes do clique, da reação e da resposta.
Por que estudar neurociência quando se trabalha com conteúdo?
Durante anos, mergulhei em tudo que envolve comportamento do consumidor, branding, copywriting, posicionamento e tendências. Mas quanto mais eu estudava sobre consumo, mais percebia que faltava uma peça.
Uma peça que explicasse por que alguns conteúdos conectam e outros não. Por que uma mensagem é ignorada, mesmo sendo estrategicamente perfeita. Por que o desejo aparece antes mesmo da gente entender de onde ele veio.
E essa peça veio com a neurociência. Ela me mostrou que a forma como consumimos, reagimos e nos relacionamos com marcas não começa na mente. Começa no corpo.
O que a neurociência me ensinou sobre decisões de consumo?
Eu entendi que o comportamento do consumidor é moldado por fatores que nem sempre são visíveis, mas são profundamente reais.
- O cérebro toma decisões antes mesmo da gente ter consciência disso (pesquisa de Benjamin Libet)
- O sistema imunológico afeta nosso comportamento social (quando estamos sobrecarregados, evitamos estímulo)
- O intestino interfere no nosso humor e, portanto, na nossa vontade de consumir ou interagir
- Sensações como toque, cheiro e textura criam memórias, mesmo quando simuladas no digital
Ou seja: não é só sobre o que você publica, mas sobre o que o corpo de quem consome sente ao ser exposto ao seu conteúdo.
A Rhode Skin me fez sentir isso na prática
Quando comecei a estudar esses conceitos, imediatamente pensei em marcas como a Rhode Skin. Ela não vende só um balm, ela vende sensação. Mesmo em uma imagem estática, você quase sente o gosto, o cheiro, a textura do produto.
- É marketing sensorial aplicado com profundidade.
- É branding que ativa sentidos.
- É conteúdo que provoca antes de explicar.
E aí tudo fez muito mais sentido: Branding começa no invisível, na química, na memória, no corpo.
Mas deixa eu te contar algo importante: Eu não estudo neurociência pra manipular decisões, eu estudo pra compreender, pra ensinar estratégias mais conscientes. Para ajudar quem comunica a considerar quem está do outro lado como pessoa, e não só como público.
Porque o mesmo conteúdo que vende pode também acolher, o mesmo estímulo que engaja pode respeitar. E sim, é possível criar com profundidade sem perder a estratégia.
O que muda daqui pra frente
Hoje, quando eu falo sobre criar conteúdo com estratégia, não é só sobre estética, consistência ou algoritmo. É sobre entender os processos reais que acontecem dentro de quem consome. É sobre ritmo, corpo, emoção… É sobre provocar presença, não só performance.
Se você sente que quer construir uma marca com mais verdade, conexão e profundidade… então esse espaço aqui também é pra você. E a neurociência vai ser uma das pontes que a gente vai atravessar juntas.