Dizem que a moda é uma extensão da personalidade, uma forma de contar quem somos sem precisar dizer uma palavra. Eu sempre acreditei nisso. Sempre me preocupei com a imagem que transmito e com a conexão entre meu estilo e minha identidade.
Gosto de dizer que sou “básica”, mas sem o peso que, muitas vezes, essa palavra carrega. Para mim, ser básica é ser minimalista, é abraçar a ideia de que menos é mais. Meu corte de cabelo, os acessórios que escolho, a forma como combino minhas roupas – tudo reflete minha identidade. Cada peça no meu guarda-roupa tem um propósito, e cada look que visto comunica algo sobre mim.
O processo de encontrar um estilo – e se encontrar nele
Se me perguntassem alguns anos atrás qual era o meu estilo, eu provavelmente daria uma resposta completamente diferente da que daria hoje.
Já vivi fases em que adorava roupas coloridas, depois me vesti exclusivamente de preto, e houve momentos em que eu simplesmente seguia tendências sem me questionar muito. Hoje, olhando para trás, percebo que todas essas fases foram, na verdade, tentativas de me encontrar.
Naquele momento, cada uma delas fazia sentido para mim. Mas hoje, vejo que o que realmente combina comigo é o clássico. Encontrei conforto e autenticidade nas peças atemporais, nos cortes impecáveis e na sofisticação sutil.
O equilíbrio entre estilo e ocasião
Se tem um desafio que ainda estou aprendendo a lidar, é o de adaptar meu estilo ao ambiente sem perder minha identidade. Eu amo um look clássico e elegante, e salto alto para mim é quase uma extensão do corpo. Mas nem sempre ele é a melhor escolha – por mais que eu queira que seja.
Tenho aprendido, aos poucos, que estar bem vestida também é estar adequada ao momento. Há ocasiões em que conforto é mais importante do que estar impecável. Brincar com as crianças da família, por exemplo, não exige um scarpin, mas sim leveza. E tudo bem. Estilo não precisa ser rígido, ele pode – e deve – se adaptar sem perder sua essência.
As mulheres que me inspiram
Minhas maiores referências não são celebridades ou figuras distantes. São mulheres reais, que vejo todos os dias.
Colegas de trabalho que estão sempre impecáveis, com uma presença sofisticada e uma postura de plenitude. Aquelas que transmitem elegância sem esforço, que entram em um ambiente e capturam a atenção sem precisar levantar a voz.
Elas me lembram que estilo é mais do que roupas bonitas. É sobre postura, comportamento, segurança. E é isso que quero para mim.
No fim das contas, nosso estilo fala antes da gente. Ele carrega nossa história, nossas escolhas, nossa forma de ver o mundo. Ele não precisa ser fixo, imutável, e nem precisa seguir regras. Mas precisa ser nosso.
E o seu? O que o seu estilo diz sobre você?
Atenciosamente, Lari.